terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Desafio Literário 2015

Existem alguns sites com propostas interessantes de desafio literário.

Resolvi adaptar uns temas desses sites, e lancei um desafio literário para 2015.

Para alguns, ler 12 livros em um ano é impossível!! Para outros, é trivial.

Desafie-se!  E uma coisa é certa...vai ser bem divertido!

Só não vale acumular leitura do mês anterior, nem antecipar a leitura do mês seguinte. Tem que dar conta da leitura no mês corrente. 
Se ler mais de um livro no mês, escolha algum outro fora da lista original.
Seguem os temas que escolhi para 2015.

Janeiro: Poeira na Estante
Sabe aquele livro que está há tempos na estante e você ainda não leu? Chegou a hora! Início de ano serve pra isso também! Muito provável vai se arrepender por não ter lido ele antes.

Fevereiro: Superação
Histórias de superação nos erguem e dão forças.

Março: Filme ou livro?
Pegue um livro que teve adaptação para o cinema. De preferência que você ainda não tenha visto o filme. Assista ao filme na sequência, para confrontar sua percepção com a do Diretor.

Abril: Autor favorito
Leia uma obra que ainda não conheça de um dos seus autores favoritos.

Maio: Autor inédito
Agora pegue um que você não conheça, que nunca tenha lido nada dele.

Junho: Autor Português
Escolha um d'Além-mar pra ler.

Julho: Biografia
Conhecer um pouco mais da vida de alguém pode ser bem legal.

Agosto: Animais
Um título que contenha algum animal, ou cujo protagonista seja um animal.

Setembro: Rir é o melhor remédio
Gargalhe!!! Faz bem! Aquele que você terá problemas de ler em público, pois sabe que sua gargalhada vai lhe fazer passar vergonha.

Outubro: Infanto Juvenil
Mês das crianças. Há quem diga que os livros infantos não são para gente grande...

Novembro: Cult
Hora de um clássico. Seja Nacional ou Internacional.

Dezembro: O da moda
Aquele que todos estão lendo e comentando.

Se desejar publicar o link de sua resenha do livro lido no mês aqui (teremos um post por mês), sinta-se em casa.

Não sugeri livros por temas, pois é uma coisa muito pessoal. Mas se precisar de ajuda, é só pedir.

Bom Desafio!

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Online

Ela falou tudo, e algo mais, sobre o que eu estava preparando para escrever.

Vamos ler o post da Rebeca.




terça-feira, 28 de outubro de 2014

Albert Anker ao vivo

Estava a procura de uma imagem para ilustrar uma palestra, quando me deparei com a pintura abaixo: 


Não conhecia o artista que a pintou: Albert Anker.

Suas telas são de uma realidade impressionante. Parecem vivas. Confira outras pinturas dele aqui.

Assim que vi essa tela, um clique se fez em minha mente. E sempre que isso acontece, anoto em algum lugar para não esquecer. Lembrei de uma oficina de leitura que participei certa vez... pegue a ideia que te baseou o pensamento inspirador e anote em algum lugar, depois escreva algo sobre isso, sempre!

Se quiser fazer um exercício, anote as ideias ou sentimentos que a figura acima lhe trouxe, e escreva algo depois. Olha o que ela me inspirou...

* * *
Mensagem do moço ao velho

Chegou a hora de retribuir. Ele que me contava tantas histórias, me fazia rir, e também chorar.

Que tanto me ensinou...

Não tinha estudo, mas era um sábio. Ele, com sua experiência de vida, com seu amor, me disse certa vez que existe uma sutil diferença entre cultura e sabedoria. A primeira vinha de fora para dentro, a outra, de dentro para fora.

Com atenção, dedicação, e muito carinho, me ensinou pacientemente o seu ofício.

Agora, todos os dias, pontualmente às 17h, deixo a carpintaria e vou lhe servir o chá, e contar uma história que lhe faça sorrir.

Sei que não está mais lúcido, que não compreende nada que estou a dizer... mas enquanto houver vida, há esperança.

E enquanto ele não virar saudade, e a morte bater-lhe a porta, terá o meu cuidado, a minha presença.

Foi a forma que encontrei dele não me esquecer, e de alguma forma lhe retribuir tudo o que sei.

Obrigado vovô.

* * *

Eis o motivo do clique.
A pintura dele me remeteu ao Albert Anker que tenho ao vivo.

Laura lendo para bisa Maria



sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Dom na Amazon

Sim!! Virou livro!


Há tempos eu estava protelando reunir num volume algumas coisas que gosto de escrever, conversar e pensar. Situações do cotidiano, que muitas vezes passam despercebidas na correria do nosso dia a dia, e de onde podemos tirar algo de bom para o nosso aprendizado e crescimento, basta um pouco de atenção no olhar.

Alguns textos publicados aqui ganharam uma nova roupagem, assim como material inédito não publicado, e o Empório foi parar na Amazon. Segue o link.

E aproveitando que podemos fazer o bem duplamente, você que nos lê será beneficiado com risos, choros e momentos de reflexão, e estará também colaborando com o Lar Maria de Nazareth em Rio Bonito - RJ, instituição para onde será revertida toda renda da venda do livro.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Tirando poeira

Adoro frases com duplo sentidos.

A do post em questão, além de marcar a reabertura do Empório, que estava em reforma desde abril, serve também para uma leitura recente que fiz, de um livro que não sei há quanto tempo figurava em minha lista de livros a serem lidos (que continua imensa, e mais cresce que diminui). Fico lendo resenhas e aquelas que me interessam, entram para essa lista de livros a serem lidos.

E fica sempre aquela sensação: por que não li isso antes? Há quanto tempo você está aqui e não te dou a devida atenção?

O livro em questão foi "A garota das laranjas", de Jostein Gaarder.


Vou me ater somente a resenha original do livro, pois eu poderia facilmente dar com a língua nos dentes.

Neste novo livro de Jostein Gaarder - o autor que conquistou milhões de leitores de diversas idades com O mundo de Sofia e outros sucessos internacionais -, uma carta que ficou guardada por muito tempo revela ao adolescente Georg Roed uma história extraordinária. O autor da carta é o pai do menino, morto há onze anos - ele escreveu esta longa mensagem de despedida para que o garoto pudesse lê-la depois, quando estivesse mais maduro.

A história que o pai conta é do tempo em que ainda era um jovem estudante de medicina: a sua busca por uma moça desconhecida, que ele vê por acaso nas ruas de Oslo, sempre carregando um saco cheio de laranjas. Apaixonado, o rapaz persegue os diversos mistérios que cercam os seus encontros fugidios com a garota das laranjas, numa aventura que culmina numa grande revelação. Alternando entre a voz de Georg e a do pai, Jostein Gaarder constrói uma narrativa pontuada com perguntas filosóficas, que tratam de temas como o amor, a morte e a grandeza do universo.

Após a leitura, você também é convidado pelo autor a tirar uma poeira em sua vida. Confira lá que vale a pena. E depois diga ai o que achou.

terça-feira, 1 de abril de 2014

A caixa de ferramenta

A tecnologia, que deveria ser usada para te libertar, está te escravizando. (O Livro dos Conselhos)

Tempos atrás, li uma entrevista de David Baker. Na época, eu tinha acabado de assistir ao filme Disconnect. Então, foram duas lambadas juntas. Guardei o link da entrevista pois ela merecia um post.

Será que no seu dia você dispõe de 15 minutos para conferir essa informação? Tenho certeza que não vai se arrepender. Pode até ficar chocado com o que vai ler. Quem sabe você não esteja na situação e seja o momento da mudança?

Internet para você se resume a redes sociais? Tente fazer um exercício.

Tente ficar apenas seis horas sem acessá-las, e observe seu humor. Se ficar irritado, sem nada para ocupar o seu tempo, o alerta está ligado. Está na hora de disconnect.

Então, se você conseguir completar essa exercício de seis horas, aproveite esse tempo para ler a entrevista e para ver ao filme Disconnect, e pensar sobre toda essa informação que você teve acesso. Eu tenho certeza que você vai gostar, e quem sabe esse texto não será a primeira coisa que você vai compartilhar quando retornar às redes sociais, após as seis horas?

“Há dois problemas com a tecnologia: ela está crescendo muito rápido e é muito sedutora. E ela vai se desenvolver cada vez mais rápido, por conta da Lei de Moore. Nós estamos tentando disputar uma corrida com a tecnologia para utilizá-la, mas nunca vamos vencer. Então nós precisamos nos reposicionar em relação à tecnologia e perguntar como nós podemos fazer para que ela não seja nosso mestre, mas uma ferramenta. Precisamos fazer com que os avanços tecnológicos sejam a nossa caixa de ferramentas. Se nós temos uma caixa de ferramentas em casa, nós não acordamos e vamos correndo serrar alguma coisa, vamos?

Mas nós acordamos e vamos checar nossas notificações, por exemplo. Então nossa relação com a tecnologia nesse momento é adolescente, é sedutora, nós estamos apaixonados. E agora temos a oportunidade de entrar numa nova fase do nosso relacionamento: entender a tecnologia, compreender o que é viver com ela. Temos que nos perguntar que tipo de seres humanos nós queremos ser e quais são as tecnologias que podem ajudar nesse propósito. Por exemplo: eu não gosto quando as pessoas ficam checando seus telefones quando eu estou falando com elas. Primeiro, porque é desrespeitoso. Porque existe algo de belo na atenção que as pessoas dão umas às outras. E isso é quebrado por um sujeito na Califórnia que juntou alguns algoritmos pra fazer um aplicativo. Veja bem: a tecnologia não é mágica. São só pessoas usando algoritmos bons. Então eu quero uma revolução na qual as pessoas amem a tecnologia, mas a usem mais como uma caixa de ferramentas e menos como um mestre.”

“Ninguém precisa abandonar a tecnologia, mas é necessário experimentar momentos de desconexão”.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Walking Dead - O Legado

Rápido essa.

Nunca vi um episódio da série.

Mas num mundo onde a maioria reclama da falta de tempo, que os dias deveriam ter mais horas, e se dão conta que a vida na Terra é uma corrida louca contra o relógio, fica a reflexão: o que você tem feito de suas horas?

O tempo passa rápido, "não pára"...

Qual o legado que você está deixando para o planeta?
Como você será lembrado?

Observe como está usando o tempo de que dispõe, se o está desperdiçando com coisas que não o levarão a lugar algum.

Ainda há tempo de mudar...

Se gostou do assunto e quer pensar um pouco mais, recomendo a leitura do livro "O Guardião do Tempo".




quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Momento Picard

I've become aware that there are fewer days ahead than there are behind - Picard,
Star Trek Generations,
 
Já era tempo de começar o ano por aqui né?

Último post lá atrás em outubro...mas isso tem uma razão de ser. Razão essa que virá na próxima postagem.

Por hora, vamos refletir no excelente artigo de Cesar Brod.

Ainda faltam, acho eu, alguns anos para que eu chegue no momento Picard, mas já vou exercitando desde já.

<editado em 23.01>

Ontem a noite, deparei com um texto de Léon Denis que é exatamente o que diz Brod em seu artigo. Transcrevo o trecho aqui, extraído do livro "O problema do Ser, do Destino e da Dor", cap. XXIV. 

"Em todas as nossas relações sociais, em nossas relações com os nossos semelhantes, é preciso lembrarmo-nos constantemente de que os homens são viajantes em marcha, ocupando pontos diversos na escala da evolução pela qual todos subimos. Por conseguinte, nada devemos exigir, nada devemos esperar deles que não esteja em relação com seu grau de adiantamento.

A todos devemos tolerância, benevolência e até perdão; porque se nos causam prejuízo, se escarnecem de nós e nos ofendem, é quase sempre pela falta de compreensão e de saber, resultantes de desenvolvimento insuficiente. Deus não pede aos homens senão o que eles têm podido adquirir à custa de lentos e penosos trabalhos. Não temos o direito de exigir mais. Não fomos semelhantes aos mais atrasados deles? Se cada um de nós pudesse ler em seu passado o que foi, o que fez, quanto não seria maior nossa indulgência para com as faltas alheias! Às vezes, também nós carecemos da mesma indulgência que lhes devemos.

Sejamos severos conosco e tolerantes com os outros. Instruamo-los, esclareçamo-los, guiemo-los com doçura, é o que a lei de solidariedade nos preceitua."