quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

DL2015 Janeiro - A Sombra do Vento

O Desafio de janeiro era ler um livro que estivesse pegando poeira na estante.

Pela descrição da atividade do mês: "Sabe aquele livro que está há tempos na estante e você ainda não leu? Chegou a hora! Início de ano serve pra isso também! Muito provável vai se arrepender por não ter lido ele antes."

Escolhi "A sombra do Vento", de Carlos Ruiz Zafón. Ganhei esse livro no amigo oculto da família, há mais de 10 anos!

E a história começa como essa escolha que fiz... fui levado naturalmente para esse livro

Um pai, livreiro na cidade de Barcelona, leva seu filho (ao completar 10 anos de idade) para conhecer um lugar secreto, que poucos tem acesso: o cemitério de livros esquecidos. Ali, como recompensa pela primeira visita ao local, ele poderia escolher qualquer livro de presente.

O menino escolhe um chamado "A sombra do Vento", de um autor desconhecido. Lê em uma noite, e se encanta pela escrita do autor. Ao buscar outros livros do mesmo autor para ler, se dá conta que todos os outros livros foram queimados. Ai ele começa a investigar os motivos. As cenas são descritas com maestria, você se sente na cinzenta e fria Barcelona. E ele amarra muito bem todos os personagens. É aquele tipo investigativo que não dá vontade de parar de ler.

Zafón é um craque. De fato, perdi tempo só lendo agora, após 10 anos de poeira. A obra demonstra o poder de um livro.

"A sombra do vento" faz parte de uma trilogia, que ainda contém "O jogo do anjo" e "O prisioneiro do céu".

Para quem nunca leu nada de Zafón, é um prato cheio começar por "A sombra do vento".

Divirta-se!

sábado, 17 de janeiro de 2015

O mistério do café da tarde

É o assunto do momento em todas as rodas de conversas na cidade de Rio Bonito, interior do RJ.

O fato é verídico, e vem se repetindo desde a véspera de Natal.

Diziam os cronistas locais, antes de descobrirem a razão do problema, que a rebelião poderia estar relacionada com a preferência pelo pão de rabanada por essa época.

A verdade é que, desde o dia 24 de dezembro, não se encontra pão nas padarias para o café da tarde.

Quem quiser saborear aquele pão quentinho, com manteiga derretendo, no lanche da tarde, deve comprar o pão pela manhã, guardar, e comer pão velho.

Os fregueses correm todas as padarias da cidade em busca de um pão fresco, e não encontram em nenhuma delas o produto após às 12h.

A população pensou se tratar de greve geral dos padeiros no período da tarde. Mas eles estavam sempre a postos, com a mesma cara de paisagem, sem ter coragem para revelar o que estaria acontecendo.

A polícia foi chamada para investigar, e observou o curioso fenômeno que só acontecia no período da tarde.

Todo o processo de fabricação acontecia normalmente. Os pães eram feitos, postos no forno, e quando estavam assados, se negavam a sair do forno.

O choque térmico que experimentavam quando o padeiro abria a porta do forno era demais para os pães. Dentro do forno estava mais fresco. De modo que os pães se negavam a sair e virar torrada imediatamente.

A polícia concluiu o inquérito, afirmando que tudo voltará ao normal quando a onda de calor terminar. Enquanto isso, só pão velho no café da tarde.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Zé Pereira Personnalité

E não é que no "clima de montanha" que paira sob Rio Bonito, até o Zé Pereira se tornou Personnalité.


Nem enfrenta mais filas. Só curtindo o ar condicionado
E ainda dizem que Malandro é o gato.